
Para poder reduzir as despesas de produção, é uma boa norma evitar adoptar reduzidas tolerãncias, para além daquelas que sejam realmente necessárias, para a utilização correcta e funcional da peça que pretendemos produzir.
Particularmente não se deve adoptar por normas gerais de utilização de tolerãncias reduzidas e fixas para todas as quotas dum desenho, eventualmente indica-se o grau de precisão ou de qualidade das tolerãncias e referencia-se nas quotas as quais se aplicam.
Resumindo: O melhor campo de tolerãncias que se pode conseguir em peças de microfusão é de ±0,7 da medida nominal com um mínimo de 0,10% mm para as quotas inferiores a 15mm.
Na tabela que se junta ao lado, indicamos as tolerãncia lineares em função dos graus de precisão pedidos. Tendo em conta que se deve adoptar os seguintes graus:
- Grau de precisão D1: Para todas as quotas livres, onde não é necessário qualquer indicação de tolerãncia.
- Grau de precisão D2: Para todas as quotas funcionais da peça, onde é necessário uma tolerãncia definida.
- Grau de precisão D3: Para todas as quotas que necessitam de tolerãncias mais estreitas, e só se aplicam em casos particulares e só em quotas individuais escolhidas em base e acordo com o cliente.
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Ver a tabela de tolerançias dimensionais. |
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